Assim...

Assim por um acaso…ou destino… que se encontraram, fingiram que não prestaram atenção um no outro… mas…. as energias de ambos …os denunciava.
nesta noite…por nenhum motivo e mais alguns…a mente de ambos…já estava tatuada… a imagem do outro…Novo “encontro”, não sabiam ao certo se o olhar iria demonstrar o fogo…que tinha sido ateado… que já lavrava com alguma intensidade…estranha…mas saborosa. Ela olhava em forma envergonhada…ele com a certeza de que isso não era normal… mas… insistiam em dizer…por entre olhares incriminatórios que não sabiam o que os chamava a atenção um do outro ao certo. Mas que ela o deixava com vontade de…mergulhar…isso deixava…e que ele a deixava cheia de calor…apesar de estar dentro de agua…era notório.
Cada um se lembra de uma coisa… ela…da forma sexy que ele dançava…ele da forma que ela mordiscava o lábio e olhava para lado para não ser notada. O facto é que ambos já estavam “colados” um ao outro.
Ela confessa que estava a portar-se bem… mas… na esperança de se sentir viva outra vez…desejava revê-lo.
Já ele… escrevia varias mensagens…e apagava… escrevia… e voltava a apagar…ia dar aulas todas as quinta-feira…sempre com vontade de a ver entrar… de a ver deslizar na agua…e sentir-se “picado” por aquele mordiscar.
O que havia acontecido…para este novo “reencontro”…estava o destino a pregar uma partida?… ou a cumpri-lo… o facto é que ambos voltaram…a vida um do outro. Uma mensagem finalmente…ela tardou em responder…receosa…mas com vontade… assim nasceu um flirt… na troca de mensagem… chocolate… uma desculpa…finalmente…dia de piscina…os olhos cruzaram-se de imediato… ela de face afogueada sentiu no peito …os gritos do olhar…”QUERO-TE”.
Ele por ela aguardava… ansioso… não do chocolate… não da aula… desta vez entrou procurando a mulher por quem se apaixonava…a mulher que o lábio mordiscava…de tesão.
Ambos em um pulsar de inquietação já estavam frente a frente…olhos nos olhos…e…ele… passou sem perceber a língua pelos lábios...o que a deixou louca para o beijar.
Após algumas trocas de palavras… que serviram para ambos acalmarem o fogo… já latente em cada gesto… em cada mordicar…em cada toque… ambos foram cada um para o seu lado… com a certeza que tinha…recomeçado…a caminhada.
No ultimo momento…ambos se viraram…Olharam-se como se amantes fossem…Desejaram-se como se famintos um do outro estivessem... Ambos haviam sentido que era inevitável… que em comum tinham o afogueamento na face e o latejar do sexo...

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